O Carnaval é aquele momento do ano em que o Brasil decide esquecer os boletos, o calor insuportável e a falta de espaço no transporte público para simplesmente se jogar na folia. Mas depois de dias (ou semanas, para os mais empenhados) de bloquinhos, confetes e purpurina até no pensamento, vem a temida ressaca… e não estamos falando só da ressaca física.
“Basta dar uma olhada nas ruas na quarta-feira de cinzas para perceber que o Carnaval pode até acabar, mas a sujeira fica para contar a história!“
por isso no blog de hoje iremos te ajudar a curtir a folia sem contribuir para o descarte de lixo na rua.
Confete: O glitter das ruas
O confete é aquele item que parece inofensivo, mas tem poderes sobrenaturais. Ele se espalha pelo asfalto, entra nos bueiros, gruda no cabelo, aparece dentro do seu tênis e, misteriosamente, dentro de casa, mesmo que você nem tenha saído para o bloco. Ele simplesmente se recusa a ir embora, tipo aquela música chiclete do verão.
O Bloquinho da lata e da garrafa perdida
Uma regra não escrita do Carnaval é que, para cada folião, há pelo menos duas latinhas de cerveja abandonadas na rua. Multiplique isso por milhares de pessoas e temos um cenário onde os garis precisam virar verdadeiros atletas olímpicos da coleta de lixo.
Felizmente, muitas cidades investem no recolhimento e na reciclagem, e alguns foliões mais conscientes já levam seus copos reutilizáveis. Mas sempre tem aquele cidadão que acha que o chão é uma lixeira invisível.
O Famoso xixi de rua
Se existe um verdadeiro terror do pós-Carnaval, ele atende pelo nome de “cheiro de xixi nas ruas”. Sim, porque enquanto os bloquinhos estão rolando, sempre tem um grupo de foliões que resolve transformar qualquer cantinho em banheiro público. O resultado? Uma fragrância inesquecível que assombra a cidade por dias.
Os serviços de limpeza urbana entram em ação com caminhões-pipa e toneladas de desinfetante para tentar restaurar a dignidade do espaço público. Mas até lá, o olfato sofre.
A purpurina eterna
O glitter é um fenômeno científico. Ele gruda na pele, na roupa, nos móveis, nos animais de estimação e, claro, nas ruas. A questão é que boa parte dele é feito de microplástico e, quando cai nos bueiros, vai parar nos rios e oceanos. Por isso, o glitter biodegradável vem ganhando espaço – um pequeno passo para o folião, um grande passo para o meio ambiente.
Os heróis da quarta-feira de cinzas
Depois que o último tamborim silencia, entram em cena os verdadeiros MVPs do Carnaval: os garis. Com vassouras, máquinas e uma paciência de ouro, eles transformam o cenário de “fim de festa do apocalipse” em ruas habitáveis novamente.
Muitas cidades já fazem mutirões de limpeza logo após os blocos, e há campanhas para incentivar os foliões a jogarem lixo no lugar certo. Mas, no fim das contas, a maior diferença acontece quando cada um faz sua parte (e não larga aquela latinha no chão “porque já tem lixo mesmo”).
O Carnaval passa, mas a consciência fica
A folia é maravilhosa, mas se cada um cuidar do próprio lixo e respeitar o espaço público, a festa fica melhor ainda. Afinal, ninguém quer que a lembrança do Carnaval dure semanas no formato de um rastro de sujeira pela cidade.
Então, da próxima vez que você estiver pulando o Carnaval, lembre-se: o confete pode até ser pequeno, mas a responsabilidade de manter as ruas limpas é gigante! E lembre-se de seguir a gente nas nossas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter e TikTok.